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Australian Open: Encantos de Melbourne
A Viagem é longa, mas vale a pena desfrutar do primeiro Grand Slam da temporada.
O primeiro Grand Slam do ano é famoso por ser o torneio mais hospitaleiro do circuito, tanto para jogadores quanto para o público que lota as balas quadras azuis do Melbourne Park National Tennis Center.
O Australian Open desenvolveu essa característica muito tempo antes de as viagens de avião tornaram-se mais acessíveis e da facilidade em adquirir ingressos e pacotes de viagem para o torneio, mesmo se você tiver do outro lado do mundo.
Com o intuito de atrair os melhores tenistas, um público expressivo e, como consequência, grandes patrocinadores, a organização do torneio crio um série de atrativos e foi especializando-se no melhor atendimento. A cultura de receber está explícita na maneira como todos são tratados pelos voluntários e funcionários, que demonstram claramente estarem felizes com a sua presença e com a organização impecável.
Um destino multicultural
Melbourne é a segunda maior cidade da Austrália e uma das mais vibrantes, com parques e praias servindo como contraponto aos prédios modernos e outros que ainda conservam suas fachadas com inspirações vitorianas com o tempo de colonização. É considerada por muitos como “a cidade mais multicultural de Austrália”. Seus moradores orgulham-se por esse ser a mais europeia das cidades australianas, a capital da moda e dos esportes no país.
Tanta cultura e eventos acontecendo em Melbourne acaba agitando também a noite na cidade, que conta com várias casas noturnas e bares temáticos com música e shows para todos os gostos, além de mais de 3 mil restaurantes de 70 nacionalidades.
Como dicas para tenta opções, algumas boas pedidas são: o Attica, eleito um do 50 melhores restaurantes do mundo, com o menu exclusivo assinado por Ben Shewry; o Donovan’s, que tem uma vista incrível para o mar; enquanto o MoVida – localizado em Hosier Lane, uma rua repleta de grafites – serve tapas incríveis.
É impossível não encontrar vários lugares para se divertir dia e noite com tanta variedade de opções. Uma ótima escolha para após um dia dia de tênis é curtir um pub ou um concerto de rua no boêmio bairro de St. Kilda. Ou, ainda, um “rooftop bar”, que é a moda, com bares na cobertura dos prédios no Fitzroy, o bairro dos modernos de Melbourne.
Os serviços realmente funcionam muito bem e é muito fácil de locomover pela cidade. Melbourne possui um sistema de trânsito mais integrados do mundo, com trens, metrôs e ônibus, uma infinidade de táxis sem tarifas exorbitantes; e ainda há o Transcar – parecido com os nossos antigos bondinhos – uma maneira muito bacana de conhecer a cidade.
Para quem não abre mão de umas comprinhas durante a viagem, a elegante e movimentada Collins Street é a pedida certa. E como você estará na Austrália, o contato com a natureza é fundamental. Tire um dia para conhecer a Península de Mornington, com suas casinhas brancas enfileiradas e o mar repleto de jet skis.
O Australian Open
O primeiro Grand Slam do ano costuma dar o tom da temporada do tênis e é sempre empolgante. Você poderá comprar seu ingresso para um dos dois estádios principais, que são a Rod Laver Arena ou a Margaret Court Arena, onde terá seu assento reservado e acesso às quadras externas, inclusive à Hi-Sense, que é uma terceira e moderna arena que também acontecem jogos importantes.
Assim como no US Open, na Austrália o torneio é dividido em sessões diurnas e noturnas, e o seu ingresso vale apenas para o horário específico. Nesse contexto, algumas dicas são válidas para você aproveitar melhor: – Comprando a sessão diurna, você poderá ficar no complexo mesmo quando a sessão noturna começar. Porém, você só terá lugar reservado nas quadras principais na sessão comprada, podendo usufruir dos jogos nas quadras secundárias e da grande área interativo do Australian Open, com lojas e mais de 10 restaurantes; – Os dias são bem quentes e as agências especializadas conseguem assentos na sombra e acesso aos restaurantes climatizados mais concorridos no complexo.
Programe sua viagem com antecedência
Programe-se com antecedência para a retirada do visto (obrigatório) australiano, que é relativamente simples de obter e tem validade de um ano, e para compra de passagens aéreas. Assim você garante os melhores preços, inclusive de ingressos.
como a viagem é longa, não vale a penas ficar poucos dias. Faça um planejamento com pelo menos uma semana para sua “tour”, que pode ser focada apenas em Melbourne e no torneio, ou aproveitar para conhecer outras cidades australianas, como Sidney e Brisbane. Ou ainda visitar outros países, como a bela Nova Zelândia, a Polinésia Francesa ou mesmo uma escala em Dubai no meio do caminho.
Para brasileiros que vão à Melbourne, há pacotes em agências especializada em tênis que cuidam de tudo. Existem duas opções de planos de voos. Como o tempo e a distância entre os dois países são longos – aproximadamente 30 horas de avião, a viagem requer escalas.
A primeira possibilidade de voo sai de alguma capitais do Brasil com a primeira escala no Chile. Esta é a rota se você presente visitar Sidney primeiro e só então ir para Melbourne.
A segunda opção – e mais recomendada – é a que possui somente uma escala em Dubai, onde você pode parar por dois ou três dias ou seguir direto para Melbourne, o que garante um tempo e exaustão menores.
São tantos os atrativos que nem a distância irá lhe desanimar. A Austrália é um dos destinos mais encantadores do mundo e o Australian Open simplesmente imperdível. Com certeza você vai querer voltar.
Mais informações: luzio@mundotenis.com.br
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